De acordo com a Secretaria Municipal de São Pedro do Ivaí, o risco de dengue aumenta nos dias de altas temperaturas e chuvas fortes, que facilitam para os mosquitos que procuram locais quentes e úmidos para procriação. Além disso, as chuvas impedem a realização de visitas.

A preocupação aumenta porque, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, nos últimos dias houve aumento significativo de notificações e casos positivos no Paraná de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

São Pedro do Ivaí tem mais de 4.400 imóveis que devem ser vistoriados a cada dois meses. De acordo com o setor de endemias da prefeitura, nos primeiros dois meses de 2019, foram realizadas 1.080 visitas, considerado baixo devido as chuvas.

Mesmo assim, o município tem feito sua parte. De 4 a 8 de fevereiro, São Pedro do Ivaí realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Lira) que mostrou índice de infestação de 0,6%, abaixo dos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde que é de 1%. “Quanto menores os índices, menores são as chances de um surto de dengue. E isso não queremos”, disse o secretário de Saúde, Izaque Luis de Souza.

Ainda assim é importante continuar tomando as medidas necessárias para controlar o Aedes Aegypti, com objetivo de eliminar os focos, como manter recipientes fechados com tampas, evitar vasilhas que retenham água (pratos de plantas), eliminar pneus, evitar deixar lixo abandonado em terrenos baldios, limpar quintais toda semana, manter as garrafas de boca para baixo e trocar a água dos bebedouros de animais diariamente.

“A dengue não escolhe classe social, atinge a todos. É de extrema importância continuarmos combatendo a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Contamos com a colaboração de toda a população”, concluiu Izaque Luis de Souza.

PARANÁ - No total, entre importados e autóctones, o Paraná registra 536 casos (na última semana eram 391). As notificações, por seu lado, aumentaram 17%, de 9.777 para 11.475 casos suspeitos.

SINTOMAS - A primeira reação à dengue é a febre alta (39 a 40°C) de início rápido que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, falta de apetite, náuseas e vômitos.